O curso de Técnico em Radiologia prepara profissionais para atuarem na área da saúde, uma que está em constante desenvolvimento.
Os exames de imagem são utilizados para identificar doenças e, por isso, são indispensáveis em muitos diagnósticos médicos. No entanto, para que se tenham boas imagens para analisar, o médico precisa contar com a parceria de um técnico em radiologia, que posiciona o paciente de forma correta e opera os equipamentos.
Afinal, o que é radiologia?
Considerada uma especialidade da medicina, a radiologia é a ciência utilizada para diagnóstico, controle e também para o tratamento de diversas doenças. Com ampla aplicação, é utilizada não somente na área médica, mas também ambiental, científica, metalúrgica, alimentícia, veterinária e odontológica.
Embora seja a mais conhecida, a radiação eletromagnética, cuja uma das formas é o raio-X, não é a única. Existem também as radiações sonoras e corpusculares. Além do famoso raio-X, hoje a radiologia é aplicada em exames como tomografia, mamografia e densitometria óssea.
O que faz o técnico em Radiologia?
O Técnico em Radiologia é o profissional responsável por preparar o paciente para que este realize os exames de diagnóstico por imagem. Ele posiciona a pessoa para que se tenha uma imagem correta e opera os equipamentos.
Cabe ainda ao técnico aplicar medidas específicas de segurança para que os exames sejam realizados, manipular as imagens analógicas e digitais e cuidar de seu arquivamento.
A responsabilidade dos tecnólogos em radiologia é grande. Com base nos exames coordenados por eles, os médicos tomam decisão de tratamentos e concluem o diagnóstico. Ou seja, é preciso ser bastante concentrado, pois, qualquer erro pode ter impacto direto na vida dos pacientes.
O que o técnico em Radiologia estuda?
O técnico em radiologia estuda conteúdos que permitam aprender sobre o corpo humano e sua anatomia, enfermagem, técnicas de radiologia, física e outros assunto que lhe permitam uma capacitação completa.
Durante o curso ele terá conteúdos teóricos e práticos, além de um estágio supervisionado. Os conteúdos são divididos em matérias que possuem um carga horária específica.
DURAÇÃO – TÉCNICO EM RADIOLOGIA – 1600 horas
O tempo de duração do curso técnico em radiologia é de 18 meses, dividido em módulos totalizando 1.600 horas.
Módulo I
- Anatomia e Fisiologia Humana
- Anatomia Radiológica
- Física Aplicada e Radiológica
- Fundamentos em Radiologia Médica e Industrial
- Introdução às Técnicas Radiológicas
Módulo II
- Mamografia e Densitometria Óssea
- Patologia Aplicada
- Proteção e Higiene das Radiações
- Psicologia, Ética e Comunicação Organizacional
- Técnicas Radiológicas
Módulo III
- Meios de Contraste e Hemodinâmica
- Radioterapia e Medicina Nuclear
- Radiologia Odontológica e Veterinária
- Semiotécnica e Primeiros Socorros
- Simulação dos Posicionamentos Radiológicos
- Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética
Onde fazer o curso técnico em Radiologia?
O curso de técnico em radiologia deve ser feito em uma instituição de ensino reconhecida, que possua infraestrutura para o aprendizado e garanta que o profissional saia preparado para o mercado de trabalho.
A FAMESP atende a todas essas características, além de ter um nome conceituado e profissionais altamente especializados.
Estamos localizados na zona sul de São Paulo, pertinho do metrô Saúde e Praça da Árvore.
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Qual o valor do curso técnico em Radiologia?
O valor da mensalidade curso técnico em radiologia é de R$ 499,00 por apenas R$ 369,00, desde que seja paga até o dia 8 de cada mês.
Como tirar o registro de técnico em Radiologia?
Para ter um registro em técnico em radiologia é preciso que já se tenha o diploma do curso finalizado. O profissional precisa solicitar o registro no Conselho Regional de Técnicos em Radiologia do seu estado.
Após estar regularizado, ele pode atuar com Radiodiagnóstico, Radioterapia, Medicina Nuclear e Radiologia Industrial.
Como ser um bom técnico em Radiologia?
Para ser um bom técnico em radiologia é preciso que o profissional goste de aprender, saiba lidar com as pessoas e goste da área de saúde. Isso é necessário pelo que podemos ver mais detalhado:
- Gostar de prender: como a área está em expansão, são constantes os novos equipamentos que necessitam de um conhecimento específico para ser operado. O profissional deve fazer constantemente cursos de reciclagem e atualizações.
- Gostar de lidar com pessoas: posicionar os paciente e prepará-los para os exames, faz parte da rotina de quem atua na área de saúde. É preciso fazer que a pessoa se sinta confortável e acolhida durante todo o procedimento.
- Ter afinidade com a área de saúde: muitas vezes a atuação é dentro de clínicas e hospitais, sendo preciso prestar um suporte de enfermagem ao paciente e lidar com situações graves como fraturas.
Onde trabalha um técnico em Radiologia?
O técnico em radiologia pode trabalhar em hospitais, clínicas, laboratórios, pronto-socorros e centros de diagnóstico por imagem. No entanto, não é apenas na área de saúde em que esse profissional pode atuar.
Há a possibilidade de trabalhar em aduana, portos e aeroportos que fiscalizam bagagens e cargas, visando detectar equipamentos irregulares ou drogas. Outra possibilidade é de trabalhar no setor petrolífero, o qual usa a radiologia para perfilagem de poços.
Técnico em Radiologia é profissão em alta
O técnico em radiologia é um profissional cada vez mais requisitado no mercado de trabalho porque atualmente se investe em medicina e novos equipamentos. E somente um profissional certificado é capaz de lidar com toda essa demanda.
Além disso, outra necessidade desse profissional tem sido em órgãos fiscalizadores como portos e aeroportos. Nesse caso, ele é necessário para fazer a fiscalização de cargas e bagagens.
Mercado de trabalho para técnicos em radiologia
Os diagnósticos estão diretamente ligados à evolução natural dos tratamentos de saúde. Com os avanços da tecnologia, vem aumentando sempre a quantidade de hospitais e laboratórios no Brasil que realizem exames de radiografia convencionais e digitais. Esse é, sem dúvida, o maior campo para os técnicos em radiologia trabalharem.
Regulamentada desde 1985, Lei n.º 7.394/85, a profissão de técnico em radiologia tem um conselho bastante atuante e que, constantemente, busca melhorias para os seus profissionais: seja com relação ao piso salarial, à carga horária de trabalho, às questões de insalubridade que envolvem o exercício da profissão ou mesmo sobre novas profissões que possam invadir o campo de atuação dos técnicos em radiologia.
Técnico em radiologia: formação com viés em exatas e biológicas
Pela atuação geralmente voltada à área da saúde, pode-se pensar que o curso técnico em radiologia é completamente voltado às ciências biológicas. E, de fato, existem muitas matérias nesse campo, tais como anatomia e fisiologia humana, mas há outras relacionadas à interação com os pacientes como enfermagem, primeiros socorros, psicologia e ética. No entanto, há uma base bastante sólida de estudos em física, que representa cerca de 10% da grade curricular.
Além disso, há muitas matérias específicas de técnicas radiológicas, mamografia, tomografia e as novas tecnologias aplicadas atualmente na área. Antes de buscar o curso técnico de radiologia, é importante verificar o quanto a grade curricular está atualizada com relação ao mercado de trabalho.
Para estar em consonância com o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, o curso técnico em radiologia deve ter, pelo menos, 1.200 horas. Sendo necessário também que o aluno faça um estágio prático supervisionado para que possa receber seu diploma.
Que riscos para saúde, enfrentam os técnicos em radiologia?
Em geral, quando fazemos um exame de radiologia, um raio-X, por exemplo, há uma série de recomendações para que não sejamos expostos a alguns riscos de saúde. Então, é natural que você se pergunte quais os riscos para a saúde que um técnico em radiologia enfrenta.
É importante reforçar que a evolução das técnicas e dos equipamentos trouxe melhorias também no que diz respeito à diminuição desses riscos. Hoje, cada vez menos aparelhos utilizam-se da radiação ionizante.
A fiscalização de órgãos como o Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a Anvisa também aumentou nos últimos anos. O maior cuidado ainda é para as técnicas que, em caso de gravidez, não podem mais atuar na função durante a gestação.
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